Este texto foi retirado de duas fontes. Uma foi a wikipédia e a outra foi de
um site sobre a criação de serpentes como hoby. A jibóia (Boa constrictor) é uma
serpente que pode chegar a um tamanho adulto de 2/m. Existe no Brasil, onde é a
segunda maior cobra (a maior é a sucuri) e pode ser encontrada em diversos
locais, como na Mata Atlântica, restingas, mangues, no Cerrado, na Caatinga e
na Floresta Amazônica.
No Brasil
existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa
constrictor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais
pacíficos e própria da região amazônica e do nordeste.
A segunda,
Jiboia amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste do país, sendo
encontrada algumas vezes em regiões mais centrais do país. É basicamente um
animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila
vertical), ainda que também tenha atividade diurna.
Considerado um
animal vivíparo porque no final da gestação o embrião recebe os nutrientes
necessários do sangue da mãe.
Alguns biólogos desvalorizam essa parte final da
gestação e consideram-nas apenas ovovivíparas porque, apesar de o embrião se
desenvolver dentro do corpo da mãe, a maior parte do tempo é dedicado à
incubação num ovo separado do corpo materno. A gestação pode levar meio ano,
podendo ter de 12 a 64 crias por ninhada, que nascem com cerca de 48/cm de
comprimento e 75 gramas de peso.
Detecta as
presas pela percepção do movimento e do calor e surpreende-nas em silêncio.
Alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves e lagartos que
matam por constrição, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a. A sua boca é
muito dilatável e apresenta dentes serrilhados nas mandíbulas, dentição áglifa.
A digestão é lenta, normalmente durando sete dias, podendo estender-se há
algumas semanas, durante as quais fica parada, num estado de torpor.
Animal muito
dócil, apesar de ter fama de animal perigoso, não é peçonhenta e não consegue
comer animais de grande porte, sendo inofensiva. É muito perseguido por
caçadores e traficantes de animais, pois tem um valor comercial alto, como
animal de estimação. Uma jiboia nascida em cativeiro credenciado pelo Ibama
pode custar de 1050 a 6000 reais, às vezes mais, de acordo com sua coloração.
Existe um
mercado negro de animais silvestres no Brasil, pois as leis dificultam sua
criação em cativeiro, apesar do baixo risco de acidentes envolvidos na criação
deste animal. O Ibama suspendeu a licença para venda de jiboias no Estado de
São Paulo, apesar dos estudos internacionais demonstrarem que o comércio
regulamentado é a maneira mais eficiente de se combater o tráfico de animais
exóticos.
Nas diferentes
fases da vida a serpente precisará comer presas de tamanhos diferentes e em
intervalos diferentes. O filhote deve comer presas pequenas, que não lhe
ofereçam muito risco, como camundongos jovens. Quanto mais nova a serpente,
mais constante deve ser a frequencia de alimentação, pois está estará em fase
de crescimento. O filhote pode ser alimentado a cada 7 dias, e esse intervalo
deve aumentar de acordo com o crescimento da serpente, para 10 dias dos 70 aos 90
cm e de 15 em 15 dias até a fase adulta. Junto com o intervalo também devemos
aumentar o tamanho da presa, de camundongos para ratazanas, porquinhos da índia
e coelhos. Uma jibóia adulta, com mais de 2,5 metros pode tranqüilamente ser
alimentada com apenas um coelho grande a cada 20 ou 25 dias, já que nessa fase
ela cresce muito pouco, então não precisa de tanta energia como antes, que era
gasta na sua maior parte no crescimento.
A super
alimentação causa obesidade, que dentre diversos problemas, pode deixar o animal
estéril e encurtar sua vida.
Nunca manuseie
qualquer serpente logo após a alimentação, seus instintos estarão especialmente
aguçados, e ela pode confundir seu nariz com um ratinho. Após alimentar, espere
o animal fazer a digestão para manuseá-lo, evitando assim que pelo estresse
regurgite.
Evite alimentar
jibóias com aves, elas são mais gordurosas, possuem menos nutrientes e as penas
dificultam a digestão.
Devemos lembrar
que serpentes com mais de um metro costumam machucar em caso de mordida, isso
se agrava no caso dos boídeos, que são extremamente musculosos e mordem com
grande violência.
Quem se sujeita
a criar um animal desses deve ter em mente o constante risco de mordida, onde
se a serpente tiver mais de 2 metros, com certeza o estrago será grande,
podendo resultar em alguns pontos.
Por não ser uma
cobra venenosa, ela mata suas presas apertando-as até que morram asfixiadas,
depois as engole inteiras. Consegue abrir tanto as mandíbulas, que pode engolir
animais maiores que sua cabeça. A jibóia come de tudo, e com suas “macaquices”
ela consegue manter mais da metade do corpo suspensa no ar, e fazendo
“graçinhas”.