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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Hipopotamo



Nome cientifico: hippopotamus amphius. Seu nome vem do grego e significa cavalo da água.

CARACTERÍSTICAS
É um mamífero, que passa boa parte de sua vida pastando algas na água ou na beira de rios, e é extremamente perigoso para os humanos.

SUAM SANGUE.
Estes são animais territorialistas que têm uma pele muito sensível e segregam um liquido avermelhado em sua pele para protegê-los do sol. Mamífero pesado, que atinge 4/m de comprimento de cabeça enorme de couro espesso e sem pelos. Eles habitam as margens dos rios africanos. Seu peso alcança a marca de 4 toneladas e vive até 40 anos.

VELOCIDADE:
       Esses animais, apesar do peso e tamanho, alcançam uma velocidade de 50 km/h. Para disputar a fêmea, os machos brigam freqüentemente entre si, e o hipopótamo ataca todo aquele que o incomoda minimamente.

DEMARCAÇÃO.
Um poeta desconhecido afirmou que o hipopótamo é um bruto sapatão afogado. Para demarcar o território os hipopótamos giram seu rabo enquanto estão defecando espalhando fezes por todos os lados e cobrindo grandes áreas.
“O hipopótamo é uma celebridade.

digna de respeito e de admiração”. 

Inhambu-Xintã



Designação comum às aves tinamiformes, desprovidas completa ou quase completamente de cauda, e que vivem nas capoeiras ou em matas ciliares, ao rés-do- chão.
Conta-nos uma lenda folclórica americana, de uma seca maiúscula seguida de um incêndio crucial que impactou a floresta dizimando dezenas e dezenas de plantas e de animais, a começar com a população dos inhambus.
Ao ver ali os seus amigos consortes destituídos da vida, diz à lenda que o tinamídeo inhambu ficou tão revoltado com a mãe natureza que jurou (de pés juntos) de nunca mais cantar em períodos de estiagens.
É por isso que o inhambu por vezes abstém do seu canto: emudece durante períodos de prolongadas estiagens, prefere as estações chuvosas e não o estio. Quando as chuvas retornam, e renovam o viço da natureza, aí novamente aparece o inhambu todo faceiro andando pelas bordas das matas (acasalados) e cantando à sua maneira as alegrias da terra. Afirma a estória.
Lembrando que a dupla caipira Tonico e Tinoco, (patrono da musica sertaneja de raiz) falou sobre esta ave.  

CANTANDO: 
“Só me alegra quando pia lá pra aqueles cafundós; é o inhambu-xintã, é o chororó” (2 x).

As aves sempre tiveram boas relações com a música regional brasileira. 

Impala



Mamífero e de beleza impressionante. Para fugir dos predadores, como leões e guepardos, o impala é capaz de pular a até 3/m. de altura. Além disso, ele é recordista em salto em distancias. Quando perseguido, ele não faz a menor cerimônia para esboçar um salto que atinge até 10/m.

Irara



Animal (bravio) carnívoro mustelídeo do gênero (Tayra-barbara) de pequeno porte. Quando acuada e com medo do barulho, foge e se embrenha na floresta.
A irara (Eira barbara) é um animal onívoro da família dos mustelídeos. É a única espécie do género Eira. Têm um aspecto semelhante às martas e fuinhas, podendo atingir um comprimento de 60 cm (não incluindo a cauda). As iraras habitam as florestas tropicais da América Central e América do Sul.
A irara é também conhecida no Brasil pelo nome de papa-mel, porque esse é um de seus alimentos preferidos. Nos países de língua espanhola, que constituem uma grande parte de seus domínios, a irara é chamada "cabeza de cejo", que significa "cabeça de velho". Sem dúvida é porque o animal tem uma cabeça cinzenta sobre o corpo negro e também porque suas orelhas curtas e arredondadas lhe dão um ar "humano".
Espalhada desde o sul do México até a Argentina, a irara é uma parenta da marta. Seu corpo é esguio, o pescoço alongado e as pernas compridas. Habita as florestas e também os campos. É um escalador muito ágil a as habilidades manuais ficam evidenciadas quando na captura de um de seus principais alimentos, o mamão.
Sem dificuldade alguma, ela chega à região dos frutos, prende-se ao alto da árvore com as patas traseiras e a cauda e com as patas dianteiras vai "desrosqueando" a fruta até que a mesma se solte do caule; as palmas de suas patas são lisas, as garras parcialmente retrateis e as articulações de suas pernas lhe permitem "virar as patas" para descer das árvores com a cabeça voltada para baixo.
As iraras são ativas dia e noite, mas descansam nas horas quentes do dia. São escansoriais, solitárias, mas podem ser vistas aos pares, costumam deixar marcas de cheiro nos galhos por onde passam.

Adoram frutos e mel, mas são principalmente carnívoras: caçam ratos, aves, esquilos e até cutias. Os filhotes nascem cegos, mas inteiramente cobertos de penugem negra e são facilmente confundidos com filhotes de lontras, porém não apresentam hábitos aquáticos como estes, embora saibam nadar. 

Jararacusu

Réptil ofídio, crotalídeo, animal peçonhento comum nas regiões baixas e alagadiças desde o litoral Sul e Leste; até a região centro-oeste, de dorso amarelo-escuro com largas manchas laterais levemente unidas ou confluentes; comprimento 2,20/m. 

Jibóia

Este texto foi retirado de duas fontes. Uma foi a wikipédia e a outra foi de um site sobre a criação de serpentes como hoby. A jibóia (Boa constrictor) é uma serpente que pode chegar a um tamanho adulto de 2/m. Existe no Brasil, onde é a segunda maior cobra (a maior é a sucuri) e pode ser encontrada em diversos locais, como na Mata Atlântica, restingas, mangues, no Cerrado, na Caatinga e na Floresta Amazônica.
No Brasil existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa constrictor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da região amazônica e do nordeste.
A segunda, Jiboia amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste do país, sendo encontrada algumas vezes em regiões mais centrais do país. É basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna.
Considerado um animal vivíparo porque no final da gestação o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe. 
Alguns biólogos desvalorizam essa parte final da gestação e consideram-nas apenas ovovivíparas porque, apesar de o embrião se desenvolver dentro do corpo da mãe, a maior parte do tempo é dedicado à incubação num ovo separado do corpo materno. A gestação pode levar meio ano, podendo ter de 12 a 64 crias por ninhada, que nascem com cerca de 48/cm de comprimento e 75 gramas de peso.
Detecta as presas pela percepção do movimento e do calor e surpreende-nas em silêncio. Alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves e lagartos que matam por constrição, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a. A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes serrilhados nas mandíbulas, dentição áglifa. A digestão é lenta, normalmente durando sete dias, podendo estender-se há algumas semanas, durante as quais fica parada, num estado de torpor.
Animal muito dócil, apesar de ter fama de animal perigoso, não é peçonhenta e não consegue comer animais de grande porte, sendo inofensiva. É muito perseguido por caçadores e traficantes de animais, pois tem um valor comercial alto, como animal de estimação. Uma jiboia nascida em cativeiro credenciado pelo Ibama pode custar de 1050 a 6000 reais, às vezes mais, de acordo com sua coloração.
Existe um mercado negro de animais silvestres no Brasil, pois as leis dificultam sua criação em cativeiro, apesar do baixo risco de acidentes envolvidos na criação deste animal. O Ibama suspendeu a licença para venda de jiboias no Estado de São Paulo, apesar dos estudos internacionais demonstrarem que o comércio regulamentado é a maneira mais eficiente de se combater o tráfico de animais exóticos.
Nas diferentes fases da vida a serpente precisará comer presas de tamanhos diferentes e em intervalos diferentes. O filhote deve comer presas pequenas, que não lhe ofereçam muito risco, como camundongos jovens. Quanto mais nova a serpente, mais constante deve ser a frequencia de alimentação, pois está estará em fase de crescimento. O filhote pode ser alimentado a cada 7 dias, e esse intervalo deve aumentar de acordo com o crescimento da serpente, para 10 dias dos 70 aos 90 cm e de 15 em 15 dias até a fase adulta. Junto com o intervalo também devemos aumentar o tamanho da presa, de camundongos para ratazanas, porquinhos da índia e coelhos. Uma jibóia adulta, com mais de 2,5 metros pode tranqüilamente ser alimentada com apenas um coelho grande a cada 20 ou 25 dias, já que nessa fase ela cresce muito pouco, então não precisa de tanta energia como antes, que era gasta na sua maior parte no crescimento.
A super alimentação causa obesidade, que dentre diversos problemas, pode deixar o animal estéril e encurtar sua vida.
Nunca manuseie qualquer serpente logo após a alimentação, seus instintos estarão especialmente aguçados, e ela pode confundir seu nariz com um ratinho. Após alimentar, espere o animal fazer a digestão para manuseá-lo, evitando assim que pelo estresse regurgite.
Evite alimentar jibóias com aves, elas são mais gordurosas, possuem menos nutrientes e as penas dificultam a digestão.
Devemos lembrar que serpentes com mais de um metro costumam machucar em caso de mordida, isso se agrava no caso dos boídeos, que são extremamente musculosos e mordem com grande violência.
Quem se sujeita a criar um animal desses deve ter em mente o constante risco de mordida, onde se a serpente tiver mais de 2 metros, com certeza o estrago será grande, podendo resultar em alguns pontos.

Por não ser uma cobra venenosa, ela mata suas presas apertando-as até que morram asfixiadas, depois as engole inteiras. Consegue abrir tanto as mandíbulas, que pode engolir animais maiores que sua cabeça. A jibóia come de tudo, e com suas “macaquices” ela consegue manter mais da metade do corpo suspensa no ar, e fazendo “graçinhas”. 

Jararaca- Verdadeira



Serpente de até 1,6/m (Bothrops jararaca), encontrada no Brasil (BA ao RS) e em regiões adjacentes no Paraguai e Argentina, de corpo marrom com manchas triangulares escuras, faixa horizontal preta atrás do olho, e região ao redor da boca com escamas de cor ocre-uniforme; jararaca-da-mata, jararaca-do-campo, jararaca-do-cerrado, jararaca-dormideira, jararaca-preguiçosa, jararaca-verdadeira. É responsável por grande parte dos acidentes ofídicos registrados em sua área de ocorrência.   
Apresenta-se por todo o Brasil. De dorso oliváceo em estreitas manchas laterais, irregulares ou triangulares, com vértices confluentes, e reprodução vivípara, É responsável pela maioria dos acidentes ofídicos no País, contribuindo com cerca de 50% dos acidentes comprovados pelo Instituto Butantã. Comprimento: 1,60/m, e vive em torno de 10 anos, é de reprodução vivípara, e alimenta-se de pequenos animais roedores. 

Joaninha



Joaninha é um pequenino inseto que encanta a muitos por seu formato e suas cores diversas. Elas possuem 6 patinhas e um pequena cabeça achatada, além de ter seu corpo em forma de esfera com pequenas bolinhas por toda sua asa. Esse animal aparece muito em histórias infantis e em filmes, encantando as crianças. Uma curiosidade é que as joaninhas devoram pequenos insetos e por eliminar alguns que prejudicam plantações, elas são bem vistas pelos agricultores.
Designação comum aos insetos coleópteros, coccinelídeos, de corpo geralmente oval ou hemisférico, cabeça escondida pelo protórax, e élitros cobrindo o abdome de cores vistosas e desenhos variados. Vivem sobre plantas, e algumas espécies alimentam-se de pulgões e cochonilhas sendo assim úteis à lavoura.


“O FATOR SORTE”.
Há na cultura popular a crença de que o pouso deste inseto no corpo de uma pessoa, é sinal de boa sorte.

Jataí-Amarela



A “jataí amarela” (foto). Esta é a abelha genuinamente indígena sem ferrão.
Seu nome científico é Tetragonisca-angustula. No Brasil, o nome jataí é de origem tupi. Esta abelha cujas espécies são de origem milenária. Nativa do Brasil, e com ampla distribuição geográfica, adapta-se bem em diferentes ambientes, inclusive nas zonas urbanas. 
As abelhas jataís, normalmente, são muito calmas, não apresentam comportamentos agressivos e não possuem ferrão.
Nidificam em ocos de arvores, nos interstícios das pedras, em rochas e nos muros. A entrada de seu ninho é um tubo (tem um formato de dedo de luva) construído com cerume mole, sua parede apresenta furos. Sua coloração é amarelo-ouro, com as corbículas (aparelho coletor onde o pólen é recolhido) pretas.
Além da jataí-amarela produzir o melhor mel do mercado, ele é também rico em vitaminas, ácidos e aminoácidos minerais de ação antibactericida, elas ainda extraem do mel, alguns subprodutos especiais, como o pólen, a cera, a geleia real e a própolis. Por causa disso, são muito apreciadas pelos meliponicultores. Conjeturalmente falando, o mel desta abelha, é como “Bombril”, tem mil e uma utilidades.
Mas para conhecermos bem, com base nos ensinamentos científicos, as propriedades do mel, assim como as características das abelhas, é preciso esse pequeno mergulho no passado remoto e voltar até o presente. Acontece que o mel está dentro da cultura de todo mundo.
Isso é muito mais denso do que se pensa. Na Índia não se come carne. Mas nos Estados Unidos sim. Indígenas foram ou são antropófagos. Países têm hábitos alimentares diferentes. 
Mas, há duas coisas que se consome em todo o mundo em todas as sociedades, das mais primitivas às mais sofisticadas, das justas às injustas: água e mel. O mel é o único alimento universal. Acredite!

       Lembrando que a apicultura convencional (hoje) não deixa de ser uma atividade lucrativa e rentável. 

Jacutinga



Ordem: galiforme, cracídeas, que ocorrem no centro-oeste e no sul do País. Vivem em bandos e adoram matas virgens, e tem a região entre o bico e olhos azuis, a parte nua da garganta vermelha, plumagem preta com brilho-azul, e alto da cabeça, barbas externas das coberteiras das asas e orlas das penas do peito brancas. É uma bela ave. Pena que a espécie está cheirando extinção. 

João de Barro

"Estamos em obra"

Por sua estratégia de sobrevivência, e por designação comum, o joão-de-barro faz parte da família das aves passeriformes, furnarideas, O joão-de-barro é assim chamado pelo fato maiúsculo de ele dominar (na Fauna) à arte da “construção cível”.        Depois, observo que o cantar, cores e comportamentos (delas) são os mais diversos. Vejo em torno de minha casa, um casal de joão-de-barro que lá no galho da paineira fazem por construir sua bela mansão. Isso já faz uns 15 dias que eles estão em obras.
Os furnaradios, típicos da região neotropical, dividem em grande numero de espécies cujos hábitos apresentam múltiplas variações. Em comum, possuem apenas a plumagem bastante sóbria quanto ao colorido, alem dos tarsos nus. No Brasil, encontra-se cerca de dezenas de espécies.
Disseminado por quase todo o Brasil, esta bela ave é de peito cuja cor varia do vermelho ao branco e o corpo cor de canela. Seu projeto e dizaíner moderno consistem ecologicamente, em constrói (de barro) a sua casa em galhos de arvores, (em lugar privilegiado), mas opta por construí-la principalmente sobre as hastes dos postes das redes elétricas. Sua casa é, portanto o habitat seguro onde a fêmea deposita e choca seus ovos. De beleza rara, o joão-de-barro serviu de inspiração ao poeta e as fabulas, é ele, o “Pedreiro da Floresta”. Alimentam-se de frutos como tarumã, araticum, maria-preta e pitanga. Estas são aves consideradas monogâmicas, a saber, elas formam um casal exclusivo que vive junto o resto da vida.
A Argentina adotou o – Orneiro - que é o nosso joão-de-barro. Ele representa o gaúcho portenho que vive nos pampas e se abriga dentro de seu ninho de barro que o protege contra o gelado vento minuano.

MÚSICA DO JOÃO DE BARRO
“O joão-de-barro pra ser feliz como eu, certo dia resolveu arrumar uma companheira—No vai-e- vem com o barro da biquinha, ele fez sua casinha, lá no galho da paineira—Toda manha o pedreiro da floresta cantava fazendo festa pra aquela que tanto amava (...)
                                                                                                                                     ”Saudoso - Teddy Vieira)

Jaçanâ



Etimologia. Jaçanã. De nome indígena (Tupi) esta ave (ribeirinha) está distribuída por quase todo o País. Sua coloração: de dorso vermelho-castanho vivo, uropígio e caudas mais escuros; com pontas pretas, e cabeça nuca e parte inferior pretas.
Esta ave vem de uma família numerosa que ocorre somente na Amazônia. São aves terrícolas e gregárias, que se destacam principalmente pela cobertura da cabeça e do pescoço, revestido por penas curtas e veludosas, e são totalmente domesticáveis.

CARACTERÍSTICAS
Ave-aquática esbelta de corpo muito leve, pernas muito altas, dedos excessivamente longos e delicados, unhas afiladas como agulhas. De plumagem marrom com pescoço e cabeça pretos. As rêmiges da mão verde-claro. O bico é amarelo expandindo-se na fronte em uma forma de escudo vermelho, dedos e unhas bem compridos, possuindo esporão amarelo nas asas que serve como arma contra inimigos. Mede em torno de 23 cm de comprimento. Para não afundar desenvolveu dedos enormes, que distribuem seu peso sobre as folhas. Seus dedos são longos, com unhas de até 4 cm de comprimento, permitem que virtualmente caminhe na superfície da água, sustentada apenas por folhas, capins flutuantes, que afundariam com peso mais concentrado de outras aves. Sexos de cores bem semelhantes, porém fêmea de porte bem maior (159 g contra 69, g do macho).

OCORRÊNCIA: 
Toda América Tropical.


HÁBITOS
Se locomove sobre a vegetação aquática flutuante. Permanece freqüentemente de asas levantadas, comportamento típico já no filhote. Funciona como sentinela dos lugares onde habita, alertando para qualquer alteração na sua área. É visto aos pares e, quando assustado, normalmente corre sobre as plantas aquáticas, onde facilmente se esconde. Voa pouco. Se for obrigada a voar, levanta as asas e pesada e ruidosamente voa para outra área. Fora da época de reprodução são migratórios, associando-se em bandos.

ALIMENTAÇÃO
Insetos, moluscos, pequenos peixes e sementes.


REPRODUÇÃO
Choca 04 ovos cor de barro com numerosas linhas pretas que se entrelaçam. Não constrói ninho, nem mesmo uma simples cama. A postura é feita a céu aberto sobre plantas aquáticas, quase em contato com a água. Existe forte defesa territorial. Vivem aos casais, sobretudo em lagos pequenos, mas ocorre também poliandria, quando o espaço é amplo. Apenas o macho choca e zela pelos filhotes. Para protegerem o ninho, fingem estar com uma perna quebrada debatendo-se como se não pudessem voar (despistamento). Os filhotes são nidífugos, logo após a eclosão saem por sobre plantas aquáticas. Já nesta idade são extremamente pernilongos e sabem mergulhar.


AMEAÇAS:

Caça, poluição e destruição do habitat. 

Jaburu



Jabiru mycteria, uma das maiores aves da América do Sul e o símbolo do Pantanal, além do seu tamanho, chama a atenção pelo seu enorme ninho feito de galhos de arbustos secos, construído em árvores como o "manduvi" (Sterculia striata), a "piúva" (Tabebuia impetigosa) ou em troncos de árvores mortas. O Jaburu é uma ave de corpo robusto e chega a medir 1,15/m de altura. O bico, grosso e afilado na ponta, tem 30 cm de comprimento. 
O pescoço é preto e a parte do papo, dotada de notável elasticidade, é vermelha. A cor predominante das penas no indivíduo adulto é branca.
Ele vive em bandos numerosos nas zonas de alagados e rios piscosos e constrói ninhos coletivos que a rigor são vigiados por um grupo de seus exemplares 24/h. 
O ninho é feito com ramos entrelaçados no alto das árvores. Na época da incubação, enquanto um choca dois ovos, o outro fica de pé no galho perto do ninho em constante vigília. O jaburu tem grande capacidade de voo, elevando-se a grandes altitudes. 
Quando descansa, na margem do rio ou lagoa, costuma ficar em uma só perna. Seu andar é deselegante e vagaroso. Sua distribuição geográfica vai do sul do México até a Argentina, mas não é encontrado na parte ocidental dos Andes.
Alimentam-se além de peixes, moluscos, anfíbios, e pequenos répteis. Sua distribuição geográfica vai do sul do México até a Argentina, mas não é encontrado na parte ocidental dos Andes. 


Japim



Ave passeriforme. Icterídea, (Cacicuscela (L) largamente distribuída no Brasil e países limítrofes, de coloração negra, dorso inferior, uropígio, crisso e parte basal da cauda amarelo-vivos e bico claro. São aves herbáceas mas, também alimentam-se de insetos.
Contam os índios do rio Juruá que houve uma época em que as aves tornaram-se inimigas do japim, invadindo-lhe o ninho para comer seus ovos e matar seus filhotes. O japim pediu proteção às vespas e elas mandaram que construísse o ninho junto a casa delas, para que pudessem proteger os seus filhotes. E isso acontece até hoje!

"Beleza a toda prova"! 

Jaó



Designação comum a varias espécies de tinamídeos do gênero crypturellus. Suas subespécies são encontradas do Brasil central, ao Rio Grande do Sul. Coloração: as coberteiras das asas são pretas, com faixas amarelas, peito castanho, barriga amarelada, nuca e pescoço posterior avermelhado, e cujo pipilado nostálgico é emitido geralmente ao escurecer, sob quatro notas características. 

João Teneném




O joão-teneném é um passeriforme da família Furnariidae. Conhecido também como bentereré, bentererê, joão-tiriri e sete-panelinha.
Com distribuição de Minas Gerais e Espírito Santo até o Rio Grande do Sul. Encontrado também no Paraguai, Uruguai e Argentina, com apenas 16 centímetros e pesando 14 gramas, o joão-teneném é bem simpático. Possui cor ferrugem no alto da cabeça e nas asas; sua cauda é comprida, graduada com cor amarronzada. As bases das penas cinzentas da garganta são pretas. As costas e partes inferiores do corpo são pardo-oliváceas. O joão-teneném jovem não tem a cor ferrugem na cabeça e nas asas.
É facilmente reconhecido pelo seu canto - “bentereré, bentereré…”, lembrando “joão-teneném”, emitida várias vezes.

Habita campos e áreas arbustivas, bordas de florestas, campos de altitude e áreas próximas a habitações. Costuma pular ou esgueirar-se em meio à vegetação mais densa, empoleirando-se em locais abertos apenas para cantar

Jabuti



Ele é um bicho pré-histórico, quieto, porém muito dócil que se adapta à vida moderna. Rústicos e resistentes, os jabutis somam mais de 40 espécies em todo o mundo. Sua vida é levada com vagar. Adora ser afagado e todas as suas tarefas são demoradas. Cortar um grande pedaço de comida, cavar um bom buraco para enfiar a cabeça pode levar um bom tempo. Os jabutis sempre foram adotados como bichos de estimação.
Quando sente a aproximação de um predador ou pressente algum perigo, põe as patas, cabeça e cauda dentro do casco, permanecendo inerte como se estivesse morto. Provavelmente, é o mais lento animal entre os vertebrados. Você sabia que estes animais levam cinco horas para percorrer 1,5 Km? Possui casco convexo, bem arqueado, e pernas grossas, que parecem réplicas miniaturizadas da dos elefantes.
Os jabutis não possuem dentes. No lugar deles, há uma placa óssea que funciona como uma lâmina. Chega a medir até 40/cm de comprimento e pesar de 6 a 12 Kg.        Eles vivem, em média, 80 anos, mas alguns ultrapassam um século de vida. Depois de adultos, é praticamente impossível identificar a idade de um jabuti pela a aparência.
       Não existem restrições legais para manter um jabuti, para a criação extensiva, entretanto é necessária a autorização do IBAMA.

HISTÓRIA.
       Os Estados Unidos é o maior centro mundial de criação de animais de estimação e que soma o fabuloso número em torno de 1.084.000 animais--de estimação a contar com os jabutis.

AO PÉ DA LETRA.
Em uma conversa amistosa (animal), a corsa, um tanto exaltada com a sua juventude, comentou com um velho jabuti: amigo, disse ela, posso até estar enganada, mas, vejo pela sua aparência que você é bastante “rodado”, Diga-me se isto é verdade? E fez-lhe (a queima-roupa) a seguinte pergunta: Quantos anos você tem? O veterano jabuti embora sendo de aparência divertida e temperamento pacato, não deixou de graça e dissimulando a ira respondeu-lhe ao pé da letra: excelência, exatamente mesmo eu não sei dizer que idade tenho, mas o que sei é que já sou bastante idoso, imagine, sou do tempo em que era falta de educação ecológica perguntar a idade dos animais idosos.

CURIOSIDADES.

O animal terrestre mais velho é o Jabuti Jonathan. Recordista em longevidade; ele tem 178/anos. Nasceu em 1832; antes de inventarem o telefone, o avião e o computador. 

Agradecimentos

A edição de um Blog só se justifica se seu conteúdo interessa ao leitor, o qual prima por conhecimento de algo de seu interese ofereçend...