Animal (bravio) carnívoro mustelídeo do gênero (Tayra-barbara) de pequeno porte. Quando acuada e com medo do barulho, foge e se embrenha na floresta.
A irara (Eira
barbara) é um animal onívoro da família dos mustelídeos. É a única espécie do género Eira.
Têm um aspecto semelhante às martas e fuinhas, podendo atingir um comprimento de 60 cm (não
incluindo a cauda). As iraras habitam as florestas tropicais da América Central e América do Sul.
A irara é também
conhecida no Brasil pelo nome de papa-mel, porque esse é um de seus
alimentos preferidos. Nos países de língua espanhola, que constituem uma grande
parte de seus domínios, a irara é chamada "cabeza de cejo", que
significa "cabeça de velho". Sem dúvida é porque o animal tem uma
cabeça cinzenta sobre o corpo negro e também porque suas orelhas curtas e
arredondadas lhe dão um ar "humano".
Espalhada desde o sul
do México até a Argentina, a irara é uma
parenta da marta. Seu corpo é esguio, o pescoço alongado e as pernas compridas.
Habita as florestas e também os campos. É um escalador muito ágil a as
habilidades manuais ficam evidenciadas quando na captura de um de seus
principais alimentos, o mamão.
Sem dificuldade
alguma, ela chega à região dos frutos, prende-se ao alto da árvore com as patas
traseiras e a cauda e com as patas dianteiras vai "desrosqueando" a
fruta até que a mesma se solte do caule; as palmas de suas patas são lisas, as
garras parcialmente retrateis e as articulações de suas pernas lhe permitem
"virar as patas" para descer das árvores com a cabeça voltada para
baixo.
As iraras são ativas
dia e noite, mas descansam nas horas quentes do dia. São escansoriais,
solitárias, mas podem ser vistas aos pares, costumam deixar marcas de cheiro
nos galhos por onde passam.
Adoram frutos e mel,
mas são principalmente carnívoras: caçam ratos, aves, esquilos e até cutias. Os filhotes nascem cegos, mas inteiramente cobertos
de penugem negra e são facilmente confundidos com filhotes de lontras, porém não apresentam hábitos aquáticos como estes,
embora saibam nadar.
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