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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Jibóia

Este texto foi retirado de duas fontes. Uma foi a wikipédia e a outra foi de um site sobre a criação de serpentes como hoby. A jibóia (Boa constrictor) é uma serpente que pode chegar a um tamanho adulto de 2/m. Existe no Brasil, onde é a segunda maior cobra (a maior é a sucuri) e pode ser encontrada em diversos locais, como na Mata Atlântica, restingas, mangues, no Cerrado, na Caatinga e na Floresta Amazônica.
No Brasil existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa constrictor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da região amazônica e do nordeste.
A segunda, Jiboia amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste do país, sendo encontrada algumas vezes em regiões mais centrais do país. É basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna.
Considerado um animal vivíparo porque no final da gestação o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe. 
Alguns biólogos desvalorizam essa parte final da gestação e consideram-nas apenas ovovivíparas porque, apesar de o embrião se desenvolver dentro do corpo da mãe, a maior parte do tempo é dedicado à incubação num ovo separado do corpo materno. A gestação pode levar meio ano, podendo ter de 12 a 64 crias por ninhada, que nascem com cerca de 48/cm de comprimento e 75 gramas de peso.
Detecta as presas pela percepção do movimento e do calor e surpreende-nas em silêncio. Alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves e lagartos que matam por constrição, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a. A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes serrilhados nas mandíbulas, dentição áglifa. A digestão é lenta, normalmente durando sete dias, podendo estender-se há algumas semanas, durante as quais fica parada, num estado de torpor.
Animal muito dócil, apesar de ter fama de animal perigoso, não é peçonhenta e não consegue comer animais de grande porte, sendo inofensiva. É muito perseguido por caçadores e traficantes de animais, pois tem um valor comercial alto, como animal de estimação. Uma jiboia nascida em cativeiro credenciado pelo Ibama pode custar de 1050 a 6000 reais, às vezes mais, de acordo com sua coloração.
Existe um mercado negro de animais silvestres no Brasil, pois as leis dificultam sua criação em cativeiro, apesar do baixo risco de acidentes envolvidos na criação deste animal. O Ibama suspendeu a licença para venda de jiboias no Estado de São Paulo, apesar dos estudos internacionais demonstrarem que o comércio regulamentado é a maneira mais eficiente de se combater o tráfico de animais exóticos.
Nas diferentes fases da vida a serpente precisará comer presas de tamanhos diferentes e em intervalos diferentes. O filhote deve comer presas pequenas, que não lhe ofereçam muito risco, como camundongos jovens. Quanto mais nova a serpente, mais constante deve ser a frequencia de alimentação, pois está estará em fase de crescimento. O filhote pode ser alimentado a cada 7 dias, e esse intervalo deve aumentar de acordo com o crescimento da serpente, para 10 dias dos 70 aos 90 cm e de 15 em 15 dias até a fase adulta. Junto com o intervalo também devemos aumentar o tamanho da presa, de camundongos para ratazanas, porquinhos da índia e coelhos. Uma jibóia adulta, com mais de 2,5 metros pode tranqüilamente ser alimentada com apenas um coelho grande a cada 20 ou 25 dias, já que nessa fase ela cresce muito pouco, então não precisa de tanta energia como antes, que era gasta na sua maior parte no crescimento.
A super alimentação causa obesidade, que dentre diversos problemas, pode deixar o animal estéril e encurtar sua vida.
Nunca manuseie qualquer serpente logo após a alimentação, seus instintos estarão especialmente aguçados, e ela pode confundir seu nariz com um ratinho. Após alimentar, espere o animal fazer a digestão para manuseá-lo, evitando assim que pelo estresse regurgite.
Evite alimentar jibóias com aves, elas são mais gordurosas, possuem menos nutrientes e as penas dificultam a digestão.
Devemos lembrar que serpentes com mais de um metro costumam machucar em caso de mordida, isso se agrava no caso dos boídeos, que são extremamente musculosos e mordem com grande violência.
Quem se sujeita a criar um animal desses deve ter em mente o constante risco de mordida, onde se a serpente tiver mais de 2 metros, com certeza o estrago será grande, podendo resultar em alguns pontos.

Por não ser uma cobra venenosa, ela mata suas presas apertando-as até que morram asfixiadas, depois as engole inteiras. Consegue abrir tanto as mandíbulas, que pode engolir animais maiores que sua cabeça. A jibóia come de tudo, e com suas “macaquices” ela consegue manter mais da metade do corpo suspensa no ar, e fazendo “graçinhas”. 

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