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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Atobás



Ave pelicaniforme, da família dos sulídeos que habita as costas e mares brasileiros; cor de café, barriga branca, garganta e loros nus, encarnados. Esta ave é parente próximo, do mergulhão, e de outras aves que são consideradas aves mergulhadoras. Os filhotes são inteiramente brancos.
Alimenta-se de pequenos peixes, que captura mergulhando. Os sulídeos (do latim científico Sulidae) constituem uma família de aves ciconiiformes (antes pelecaniformes), que compreende três gêneros e 10 espécies de aves marinhas conhecidas como alcatraz, atobá ou ganso-patola. Os sulídeos têm distribuição geográfica vasta, podendo ser encontrados em todos os oceanos, excepto na região da Antártida.
Os atobás são aves de médio e grande porte, com comprimento 64 a 100/cm de comprimento e peso até 3,6/kg. Algumas espécies apresentam dimorfismo sexual sendo as fêmeas maiores e mais pesadas que os machos.
A plumagem é muito variável de espécie para espécie, mas geralmente é em tons de castanho e preto, sendo branca na zona ventral. As asas são longas e adaptadas a longos voos e posicionadas na metade posterior do corpo.
O bico tem forma cônica e bordos serrados. Os adultos não têm penas na zona da face e garganta, que pode ser muito colorida, tal como as patas, em tons de azul, encarnado ou laranja.
Os olhos estão localizados na frente da cara, o que confere visão binocular aos atobás. As patas estão localizadas na metade posterior do corpo e terminam em pés totipalmados (que assentam na totalidade no solo), com dedos unidos por membrana interdigital. 
Os atobás são aves marinhas piscívoras que se alimentam de carapaus, sardinhas, anchovas e outros pequenos peixes oceânicos.
Os atobás procriam em colonias mistas, junto com outras espécies de aves marinhas, frequentemente fragatas ou cormorões. 
As colonias podem localizar-se em linhas de costa ou ilhas oceânicas isoladas. Os atobás formam casais monogâmicos na época de reprodução, mas a escolha de par e local de nidificação varia de ano para ano.

Após um ritual de acasalamento elaborado, destinado, sobretudo a assegurar o território do casal a partes terceiras, os ovos são incubados por 42 a 55 dias. Os juvenis nascem totalmente dependentes dos progenitores e permanecem no ninho durante 14 a 22 semanas, após o que continuam a receber cuidados parentais por mais nove meses. A maturidade sexual e plumagem adulta são adquiridas entre os dois e os seis anos de vida. Os atobás podem viver entre 10 a 20 anos. 

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