Ordem: Passeriforme. Família (Patagioenas Picazuro, uma espécie de pombo também conhecido como pomba-pedrês ou pomba-trocaz).
Interceptada
pela seca, escassez de alimento, fome e a falta d’água no sertão, a asa-branca
(pombo) serviu de inspiração ao compositor Luiz Gonzaga popularmente conhecido
como o rei do Baião. Ao cantar sobre esta ave, ele criou à canção regional
intitulada: Asa-Branca, que tornou se um hino na boca do povo nordestino, e que
conta com mais de 500 interpretações no Brasil e no mundo.
O tema da canção
é uma seca localizada, capaz de fazer migrar até mesmo a ave Asa-Branca a mudar-se "de mala e cuia" para
outras terras. E também a um rapaz a mudar de região. Ao fazê-lo, ele promete
voltar um dia para os braços do seu amor.
MÚSICA--ASA-BRANCA
Quando olhei a terra ardendo igual fogueira de São João; eu perguntei a Deus do céu, ai; por que tamanha judiação; eu perguntei a Deus do céu, ai; por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha; nem um pé de plantação; por falta d'água perdi meu gado; morreu de sede meu alazão; por farta d'água perdi meu gado; morreu de sede meu alazão
Até mesmo a asa branca; bateu asas do sertão; depois eu disse, adeus Rosinha; guarda contigo meu coração; depois eu disse, adeus Rosinha; guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas léguas; numa triste solidão; espero a chuva cair de novo; pra mim voltar pro meu sertão; espero a chuva cair de novo; pra mim voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos; se espalhar na plantação; eu te asseguro não chore não, viu; que eu voltarei, viu Meu coração; eu te asseguro não chore não, viu; que eu voltarei, viu; Meu coração
(Luiz Gonzaga).
Asa-Branca é uma canção de choro regional (popularmente conhecido como baião) de autoria de Luiz Gonzaga composta em 3 de março de 1947. E que permanece lembrada até os dias de hoje.
ResponderExcluir"Em Israel chove menos que no sertão nordestino. Mesmo assim, o país driblou a estiagem e se tornou um grande produtor agrícola.
ExcluirDo chão seco tirou limão, do limão, fez uma limonada. Já no Brasil, somos férteis em assistencialismo a conta gotas".