Exemplar da família cariamidai do Norte da Argentina, Paraguai e Brasil central e oriental, a seriema é de coloração cinzento suja, com riscas escuras muito finas por todo o corpo, o abdome mais claro, penas da base do bico em forma de pincel, bico e pernas vermelhas.
Prefere os lugares descampados. Sua alimentação é semelhante
a um gavião, comendo desde insetos até pequenos vertebrados, à noite dorme
empoleirada em arvores de pouca altura onde também nidifica, usando gravetos de
todos tamanhos para construir o ninho.
Graças ao hábito de comer cobras e
gafanhotos, é protegida pelos fazendeiros e sitiantes. Seu canto além de ser
repetitivo, é um pipilar triste e longo, porém marcante, podendo ser ouvido a
mais de um quilômetro, pode permanecer gritando por vários minutos.
A seriema
inspirou diversas canções pelos rincões do Brasil. Exemplo bastante típico é este
trecho da canção - Seriema
de autoria de Mario-Zan compositor e acordeonista ítalo-brasileiro (in-memoriam).
MÚSICA: SERIEMA
Oh, seriema de Mato Grosso teu canto triste
me faz lembrar;
Daqueles tempos que eu viajava tenho saudades
do teu cantar;
Maracajú, Ponta Porã, quero voltar ao meu Tupã;
Rever os campos que eu conheci, oh seriema
te quero ouvir.
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