Peixe salmônida de cor avermelhada peculiar aos mares europeus, e de carne saborosíssima, que chega a pesar 10/kl.
O salmão (foto)
é um peixe de água gelada, originalmente do Atlântico e do Pacífico. O Brasil
não tem clima favorável para a sua reprodução, por isso todo salmão consumido
aqui é importado. Os brasileiros até que tentaram, mas algumas tentativas de
criação do peixe fracassaram. Sua procriação é muito interessante. Os ovos são
depositados em rios e lagos de água doce e ali nascem os peixinhos. Quando
crescem um pouco eles migram para o mar permanecendo lá por cerca de dois anos.
Nessa época
estão aptos a procriar, então voltam ao mesmo lugar onde nasceram para
depositar seus ovos, nadando contra a correnteza. Muitos deles morrem depois
desse percurso devido ao cansaço da sua difícil jornada. Os sobreviventes
repetem a façanha na temporada seguinte.
A
carne do salmão é macia, saborosa e muito nutritiva. É rica em ômega 3,
substância muito recomendada pelos médicos e que ajuda a prevenir doenças
cardiovasculares. Os benefícios relacionados ao consumo de peixe foram
descobertos por volta dos anos 70, quando médicos observaram, por meio de seus
estudos, que os esquimós da Groenlândia possuíam um ótimo coração. Isso ocorria
devido à sua dieta rica em peixes.
Ao
contrário do que se pode imaginar, o salmão que chega à nossa mesa não cresce
livremente no mar conforme determina a natureza. Devido ao crescimento
significativo do comércio desse produto, há muito o salmão são produzidos em
viveiros, grandes fazendas de criação dele.
Ali
os produtores tentam imitar o ciclo natural de vida do salmão: depositam as
ovas em rios de água doce e, depois de um tempo do nascimento, transportam os
peixes para o mar, em criadouros devidamente cercado.
É
utilizada tecnologia de ponta para que se obtenha um excelente produto em tempo
recorde para atender à crescente demanda.
Durante
algum tempo houve uma grande polêmica quanto à qualidade do peixe criado em
viveiro. Autoridades da área de saúde afirmavam que esse produto apresentava
grande concentração de dioxina, substância proibida e cancerígena.
Além
disso, o consumo do peixe cru (sushi e sashimi) apresentava risco à saúde
devido à sua contaminação pelo parasita anisakidae,
popularmente chamado de piolho. Devido a isso foi proibida a importação do produto
fresco no Brasil, sendo aceita somente a de peixe congelado, condição que
parasita não suporta.
Hoje
todas as dúvidas quanto à qualidade do produto foram afastadas e o Brasil
importa normalmente grandes quantidades de peixe, tanto fresco como congelado.
Nosso exportador é o Chile, segundo maior do mundo, atrás somente da Noruega.
O consumo do salmão no Brasil se deve principalmente ao
crescimento da população oriental em nosso país. Em São Paulo, onde se
concentra a maior colônia de orientais composta por japoneses, chineses e
coreanos, o consumo é muito alto e isso se deve ao fato de serem eles os
grandes apreciadores do peixe cru. Seus costumes influenciaram a população
nacional e hoje é comum para qualquer pessoa a apreciação de sushis essas himis; não só de salmão como de outros peixes,
atum, por exemplo. Espero que os
meus leitores tenham apreciado o relato. .
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