EXTENSÃO E HABITAT.
Europa e no
sudoeste da Ásia. “Sua distribuição estende-se mais a sul do que o seu
parente próximo” Luscinia-luscinia.
É uma espécie insetívora e migratória, procriando em florestas e moitas
na
Nidifica no chão, dentro ou perto de
densos arbustos. Inverna no sul da África. Pelo menos na Renânia (Alemanha), o habitat de
reprodução dos rouxinóis está de acordo com certo número de parâmetros
geográficos.
APARÊNCIA E CANTO.
O rouxinol é um pouco menor que o pisco-de-peito-ruivo,
com 15–16,5/cm (5,9–6,5/cm/ de comprimento. É castanho claro em cima, excepto a
cauda ligeiramente avermelhada e branco-sujo em baixo. Os sexos são similares.
O rouxinol canta geralmente de noite,
mas também às vezes durante o dia. Escritores antigos afirmavam que era a fêmea
que cantava, quando é de fato o macho a fazê-lo. O canto é muito alto, com uma
impressionante variedade de assobios, trinados e gorgolejos e é particularmente
audível à noite, porque sendo uma ave tímida, poucas aves estão cantando. É por
essa razão que o seu nome inclui a palavra "noite" em muitos idiomas.
Também por ser tímida, esta espécie esconde-se geralmente no meio de vegetação densa
e raramente se deixa ver.
Apenas os machos sem par cantam
regularmente de noite, e o canto nocturno serve para atrair uma parceira. O
canto de madrugada, um pouco antes do nascer do sol, é assumido como sendo
importante na defesa do território da ave. Os rouxinóis cantam ainda mais alto
em zonas urbanas, para superarem o ruído de fundo.
O traço mais característicos do canto é
o seu alto e continuo crescendo ao contrário do seu parente próximo: Luscinia
luscinia, que tem um canto parecido com o som de alarme de um sapo.
SIMBOLISMO.
O rouxinol também tem sido usado como um símbolo dos poetas de varias
idades ou da sua poesia. Os poetas escolheram o rouxinol como um
símbolo por causa da sua música criativa e aparentemente espontânea.
"Um poeta é um rouxinol que se senta
na escuridão e canta com doces sons para alegrar a sua própria solidão; os seus
ouvintes são como homens encantados com a melodia de um músico invisível, que
sentem que estão a ser movidos e suavizados, mas não sabem de onde ou
porquê".
A beleza do canto do rouxinol é tema de um conto de Hans
Christian Andersen; O
Rouxinol" (1843).
Em "A Ave das Sombras e a Ave-Sol", um conto de fadas de Maud
Margaret Key Statwell, uma jovem menina deseja ser um rouxinol.
Um rouxinol está representado no reverso de uma moeda de 1 kuna na Croácia desde 1993.
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