A figura mítica da quimera, oriunda
da Anatólia e cujo tipo surgiu na Grécia
Durante o século VII a.C., sempre exerceu atração sobre a
imaginação popular. De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera
era um monstruoso produto da união entre Equidna - metade mulher, metade
serpente - e o gigantesco Tífon.
Outras lendas a fazem filha da
hidra de Lerna e do leão de Neméia, que foram mortos por Hércules.
Habitualmente era descrita com
cabeça de leão, dorso de cabra e parte posterior de dragão ou serpente. Criada
pelo rei de Cária, mais tarde assolaria este reino e o de Lícia com o fogo que
vomitava incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado no cavalo alado
Pégaso, conseguiu matá-la.
A representação plástica mais
freqüente da quimera era a de um leão com uma cabeça de cabra em sua espádua.
Essa foi também a mais comum na
arte cristã medieval, que fez dela um símbolo do mal. Com o passar do tempo,
chamou-se genericamente quimera a todo monstro fantástico empregado na
decoração arquitetônica. Em linguagem popular, o termo
quimera alude a qualquer composição fantástica absurda
ou monstruosa.
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