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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Perdiz



Ave tinamiforme, distribuída pelos serrados e catingas de todo o Brasil. Tem coloração avermelhada, com matizes amarelos e ferrugineos, penas dorsais listradas de preto, e garganta esbranquiçada. É muito procurada pela caça esportiva. Nidifica-se ao rés-do chão-nu a céu aberto e alimenta de grãos e antrópodes.


A PERDIZ  E O JAÓ.
Diz uma lenda imdigena, que noutros tempos, mesmo sendo compadre e comadre, a perdiz e o jaó se desentenderam a ponto de não se falarem mais. A amizade que antes tinham, passou a cheirar divisão, e para evitar encontros, o jaó seguiu para direita (a mata) e, a perdiz foi para a—esquerda num outro bioma (o serrado). 
Até hoje, vemos ao entardecer o jaó a andar pelas bordas da mata onde em seu canto de tom conciliador, ele segue interrogando: vamos fazer as pazes comadre? 
Ao que, do outro bioma a perdiz responde cantando:- Porém, congraçamento? Não quero jamais em tempo algum! Afirma a falácia. 



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