Designação comum aos anfíbios
anuros arborícolas, de ventosas nos dedos, sobretudo os da família dos hilídeos.
O numero de espécies de pererecas no Brasil fica em torno de 8 dezenas.
Ao longo de tantos milhões de anos estes
anfíbios foram se diferenciando, desenvolvendo muitas particularidades, a
começar pela distinção entre rãs e sapos.
As pererecas distinguem-se pelos dedos terminados em ventosa, que lhe permitem
prender-se a superfícies verticais. Alimentam-se principalmente de pequenos
invertebrados, como mosquitos e aranhas. E vivem sempre em ambientes úmidos e
arejados.
BIOPIRATARIA.
Não é preciso dizer que esse universo
ainda é muito pouco conhecido pelos cientistas, embora desperte grande
interesse da indústria farmacêutica, a ponto de já constituir uma frente importante
de biopirataria, onde os anfíbios tem largado na frente.
UTILIZA
CÓRREGOS E RIACHOS.
A poluição desses
ambientes aquáticos vem provocando o extermínio dessa espécie em muitos
lugares.
Os anfíbios anuros foram os primeiros
animais terrestres com cordas vocais; sugiram entre 200 e 300 milhões de anos.
Fósseis e pegadas dos primeiros anfíbios datam do início do Período Devoniano. Deram origem
à vida em terra e até hoje são responsáveis por boa parte da manutenção da vida
na Terra.
Ao longo de tantos
milhões de anos foram se diferenciando, desenvolvendo muitas particularidades,
a começar pela distinção entre rãs e sapos.
A necessidade de proteger a pele deve-se à respiração cutânea,
característica que define um anfíbio.
Como a pele precisa
estar úmida para ser permeável aos gases da respiração, fica muito sujeita aos
agentes infecciosos.
Esse é o motivo de terem desenvolvido,
ao longo dos milhões de anos de sua evolução, os mais diversos tipos.
Os antigos, agricultores brasileiros
todas tinham por certo que quando as rãs, ou pererecas, e os sapos coaxavam,
podia escrever: a chuva caia mesmo. Afirmavam eles.
AS DUAS PERERECAS.
Duas pererecas (comadres), brincavam distraidamente
e saltitavam dentro de uma sala de ordenhas. De repente, num desses saltos,
caíram ambas num latão quase cheio de leite.
As bordas do latão eram lisas e altas, não havia a menor possibilidade de saírem dali.
Mergulhadas no leite não havia como impulsionar o corpo e saltar para fora.
As bordas do latão eram lisas e altas, não havia a menor possibilidade de saírem dali.
Mergulhadas no leite não havia como impulsionar o corpo e saltar para fora.
Ao perceber que sua amiga estava quase
se afogando, a primeira rã disse:
- Não esmoreça! Continue batendo os braços! Mantenha-se flutuando.
- Não esmoreça! Continue batendo os braços! Mantenha-se flutuando.
- Não adianta! – respondeu a consorte –
Estou exausta! de que adianta manter-me flutuando se não existe nenhuma maneira
de sair daqui
Dito isso, parou de se debater, afundou e morreu afogada.
Dito isso, parou de se debater, afundou e morreu afogada.
LIÇÃO DE PERSEVERANÇA
Não posso desistir -
disse a primeira – Deve haver uma saída. Vou continuar me debatendo. Tenho que
me manter viva.
Debateu a noite inteira.
E debateu-se tanto dentro do leite que este acabou virando manteiga.
Agora,
sim, apoiada sobre uma base sólida, a diminuta saltitante bastou descansar um
pouquinho, saltar para fora do latão e recomeçar sua vida sã e salva.
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