Animal anfíbio, giminofiônio, cecilidio, particularmente as espécies dos gêneros siphonops (Latim) comuníssimo no Brasil e olhos ausentes. Explora e vive no subsolo, em cavidades ou galerias pouco profundas, e alimenta-se de material vegetal humoso e atinge 40/cm de comprimento.
Cobra-cega é um anfíbio, por incrível que
pareça, sendo uma cobra não-réptil, mas ao olhar aquela
coisa mole e rosada que mais parece uma
minhoca gigante, você já imagina que não se pode mesmo classificar como sendo
réptil. Não se sabe em que toca a cobra cega prefere entrar, mas ela gosta de
entrar na toca e ficar bem protegidinha.
Sejam machos ou
fêmeas esses seres moles, ou nem tanto (ui), tem que se contentar em ser
chamados de cecílias.
As cobras-cegas
não substituem as minhocas no serviço de revolver a terra, apesar de também
adorarem viver enterradinhas, sim, sim, são os mais terrestres dos anfíbios, e
nem poderia se esperar outra coisa de algo que leva o nome de cobra a não ser
se enterrar. Elas enxergam apesar do nome: a maioria delas tem sim pequenos olhos, e os
que não possuem olhos de fato têm tentáculos, ou antenas que são
bastante sensitivas e as guiam.
Quanto à
reprodução, os machos possuem o falodeu: órgão que permite a fecundação
interna. Ao nascerem, os filhotes, na maioria das espécies, recebem cuidados
das mães até que adquiram maior independência.
Segundo a
Sociedade Brasileira de Herpetologia – ciência esta que estuda os répteis e
anfíbios – são conhecidas no Brasil, atualmente, 26 espécies de Gimnofionos.
Lembrando que a
brincadeira de cobra-cega, ao contrário do que se pensa, não é por causa dos
olhos serem vendados, mas sim por causa do encontro.
Por Mariana Araguaia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário