Na mitologia grega, os centauros eram a personificação das forças naturais desenfreadas, da devassidão e embriaguez. O centauro era um animal fabuloso, metade homem e metade cavalo, que habitavam as planícies da Arcádia e da Tessália. Seu mito foi, possivelmente, inspirado nas tribos semisselvagens que viviam nas zonas mais agrestes da Grécia. Segundo a lenda, ele era filho de Ixíon, rei dos lápitas, e de Nefelo, deusa das nuvens, ou então de Apolo e Hebe. Em ambos os casos parece clara a alusão às águas torrenciais e aos bosques.
A
história mitológica dos centauros está quase sempre associada a episódios de
barbárie. Convidados para o casamento de Pirítoo, rei dos lápitas, os centauros,
enlouquecidos pelo vinho, tentaram raptar a noiva, desencadeando-se ali uma
terrível batalha. O episódio está retratado nos frisos do Pártenon e foi um
motivo frequente nas obras de arte pagãs e renascentistas.
Nem
todos os centauros apareciam caracterizados como seres
selvagens. Um deles, Quirão, foi instrutor e professor de Aquiles, Heráclito,
Jasão e outros heróis, entre os quais Esculápio. Nos tempos helênicos se
relacionavam frequentemente com Eros e Dioniso.
As
representações primitivas dos centauros os mostram como homens aos quais se
acrescentava a metade posterior de um cavalo. Mais tarde, talvez para realçar
seu caráter bestial, só o busto era humano. Foi esta a imagem que se transmitiu
ao Renascimento.
Os centauros também teriam lutado contra Hércules o mais
forte dos heróis gregos, assim como também lutado contra o grande guerreiro
grego Aquiles (de pés ligeiros) que parecia ser invencível. Mas tinha um ponto
fraco: o calcanhar.
O CALCANHAR DE AQUILES.
Apesar da
incrível força de Aquiles, a guerra de Troia durou 10 anos. Sem Aquiles, os
gregos sofriam derrotas após derrotas. Foi durante essa guerra que os inimigos
troianos, aproveitando um momento em que Aquiles retirou a calcanheira, o
príncipe troiano Paris, atirou-lhe uma flecha envenenada. O herói ficou
mortalmente ferido.
A história de
Aquiles criou uma expressão: Quando falamos do ponto fraco de alguém, o
chamamos de “Calcanhar de Aquiles”.
MORAL:
Nem tudo é o que parece ser!
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