Camelo de pescoço curto e de uma só corcova, esse animal chega a pesar 500/k. É pouco veloz (20 km/h) e chega viver 25 anos. O dromedário é animal africano e é muito valorizado pelos nômades. Estes homens se deslocam o tempo todo em seus dromedários.
O dromedário
(Camelôs dromedarius) ou camelo árabe distingue-se do camelo bactriano, nativo
da Ásia Central, pela presença de apenas uma bossa, contra duas do último.
A
bossa do dromedário não é composta de água (ao contrário da lenda popular), mas
sim de gordura acumulada pelo animal em
períodos de alimentação abundante, gordura esta que lhe permite sobreviver em
condições de escassez.
O dromedário é um dos maiores mamíferos
terrestres cuja altura, medida no alto de sua giba, pode atingir 3/m. Nos
dromedários bem nutridos a giba revela-se piramidal, ao passo que nos animais
magros ela é quase inexistente.
Seu peso varia
entre um máximo de 21/Kg e um mínimo de 2 a 3/Kg. Acredita-se que o dromedário
seja originário da Arábia e que o homem provavelmente o teria introduzido na
África do Norte. Os monumentos do antigo Egito não mencionam e os autores
gregos e latinos também não o consideram como animal típico daquela região. De
qualquer modo, é certo que sua domesticação remonta aos tempos pré-históricos.
A coloração da
pelagem, muito variável, apresenta em geral uma tonalidade arenosa, mas há
dromedários cinzentos, brunos e negros, de pés claros.
Os árabes acham
que os negros são de qualidade inferior aos de pelagem clara. Com efeito, é
possível que os animais escuros suportem menos o sol. O dromedário só existe em
estado doméstico e acha-se muito difundido na África do Norte, no Oeste da Ásia
e na Índia.
Ocorre igualmente nas ilhas Canárias, tendo sido também levado para
a Austrália, América do Norte, Itália e sul da Espanha.
A cabeça do
dromedário é relativamente curta, com um focinho alongado e proeminente. Os
olhos são grandes e dotados de pupila oval, fendida horizontalmente.
As orelhas
mostram-se pequenas e móveis. O lábio superior fendido e pendente excede o
lábio inferior. Na parte posterior do crânio encontram-se glândulas, particularmente
desenvolvidas no macho, as quais segregam um líquido negro e fétido que se
torna mais abundante na época de reprodução.
O pescoço é
longo e curto e pançudo. A curva do dorso, que se eleva desde o pescoço até o
alto da giba, cai daí para a parte traseira do animal. Sob a pele, logo adiante
da giba, há um sulco profundo que constitui um vestígio do que outrora separava
as duas gibas dos antepassados longínquos do dromedário.
Numa corrida entre um cavalo e um
dromedário o cavalo leva a princípio vantagem, mas não tardará a perder terreno
por não resistir à constância de velocidade do dromedário que, em caso de
necessidade, pode trotar durante 16/horas a fio, percorrendo assim, até 140/Km
por dia.
Quando
convenientemente alimentado e dessedentado, o animal suporta muito bem a fadiga
e pode manter essa cadência durante três ou quatro dias consecutivos
percorrendo assim, mais de 500/Km.
Com os
dromedários de sela ou de carga medíocre tudo é diferente.
Na melhor das
hipóteses, não vão além de 50/Km por dia. Com 150/Kg de carga, avançam em média
4/Km por hora, marcha que podem manter durante 12/horas a fio. E, em boas
pistas e se o traseiro não é demasiado chegam a percorrer uns 40//Km por dia.
Mas pode-se considerar como comum a média de 25 a 30/Km por dia.
Os camelos do Saara constituem notável
exemplo de adaptação à seca. Entretanto não são capazes como quer a lenda, de
ficar uma semana ou mais sem beber, exceto no inverno. Nessa época do ano a
temperatura do deserto é mais suportável, e uma flora típica surge então.
Os dromedários
que comem estas plantas muito suculentas não tem necessidade de água comum a
não ser que se exija deles trabalho muito intenso. Além disso, são capazes de
beber água salobra que outros mamíferos, como por exemplo, o homem, não
poderiam engolir sem sofrer uma desidratação.
“DE MAL COM A VIDA”.
Por ter uma só corcova, queixava-se o dromedário. Um camelo que o ouvia disse-lhe muito zangado:- Pare de se queixar (cara), pois carrego peso dobrado.
Por ter uma só corcova, queixava-se o dromedário. Um camelo que o ouvia disse-lhe muito zangado:- Pare de se queixar (cara), pois carrego peso dobrado.
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