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domingo, 27 de agosto de 2017

Louva deus



Não totalmente de hábitos vegetarianos, o louva-a-deus é um gafanhoto-mor rapace. Realiza a postura em grandes ootecas. Suas patas dianteiras bifurcadas, em forma de turquesas, são armas terríveis e raptoriais. Os machos menores passam por excedentes e são logo descartados e devorados pela fêmea depois da cúpula.
A origem do seu nome popular talvez seja pelo seu porte quando pousado, lembra uma pessoa ajoelhada em oração. Podemos ver esse beato vegetariano colocar se em pé e, juntar as “mãozinhas” como se estivesse a benzer-se ou a agradecer à mãe natureza que um dia o criou. Ele pertence à ordem biológica Matonea, e pode ser encontrado nos jardins das casas, em campos e matas.
O formato da cabeça, quase que triangular, também é um dos diferenciais. Há no planeta aproximadamente 2.400 espécies diferentes de louva-a-deus. A maioria dessas espécies sobrevive em ambientes de clima tropical ou subtropical.
O comprimento de um louva-a-deus é de aproximadamente 5/cm. Também possuem longas antenas. Os predadores do louva-a-deus são animais como pássaros e morcegos.
A capacidade de boa visão também é uma das qualidades. Se mantido em cativeiro, só consegue ficar vivo se receber alimentação viva.
As substâncias presentes no organismo de presas quando vivas são primordiais para o inseto. Nem todas as espécies possuem asas, mas as que as têm garantem agilidade na caça e para fugir de seus predadores.
Quanto à alimentação, os louva-a-deus são carnívoros. Eles são predadores principalmente de outros insetos, como moscas, libélulas e borboletas. No momento da caça, ele tem uma grande vantagem, que é a capacidade de se camuflar em meio à vegetação, por conta de sua cor esverdeada, estratégia conhecida como mimetismo. Não se trata de um inseto venenoso.
Porém, suas pernas dianteiras acabam funcionando como garras para capturar a presa. A eficiência do bichinho para caçar é tão grande que, em alguns casos, ele é utilizado para substituir os pesticidas, para controlar as pragas, como em jardins. Ele também é muito voraz e ágil nos voos que executa.
O período de acasalamento dos louva-a-deus acontece no outono. 
A fêmea tem o costume de matar e comer o macho durante e depois do ato de acasalamento. Ainda durante, a cabeça do macho é arrancada pela parceira. Mas a decapitação não é exatamente um problema para o macho. Isso porque a cabeça do louva-a-deus não é responsável por todas as funções vitais do organismo. 
Na verdade, ela serve apenas para coordenar o funcionamento do olfato e da visão. No mais, as outras funções do inseto são comandadas pelos chamados gânglios abdominais.

Essa ‘refeição’ inusitada precisa acontecer para que ela receba os nutrientes necessários para a fabricação de seus ovos. 
Depois disso, ela pode botar de 10 até centenas de ovinhos, dentro de uma cápsula, depositados no chão, ou enrolados numa folha. Os bichinhos que saem dessa cápsula são chamados de ninfas, e logo já vão correndo, assim que nascem, já fugindo de ataques de eventuais predadores, como as formigas. Pelo fato de já nascer com muita fome, é provável que a ninfa se alimente inclusive dos próprios irmãos, gerando atos de canibalismo, típicos na espécie. 

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