Mais que “divagarinho” ela é também uma molenga de ver. E é obvio que em uma corrida de bichos, a lesma chegaria sempre em ultimo lugar. Ela contrai todos os músculos do corpo para se mover e se desloca a 9, 9/metros por hora. Vive em lugares úmidos, e alimenta-se exclusivamente de herbáceos e outros vegetais.
Como recordista
em lentidão, ela segue adiante. E não abre mão de suas prerrogativas e teorias:
“Afinal, pra que pressa se o mundo não acaba hoje”! Pra que tanta lida pra tão pouca
vida? “Se apresse quem quiser; mas, no entanto: eu não troco a minha
excentricidade por nada deste mundo”.
A bíblia relata
que quando Noé terminou a construção da arca, Deus lhe falou: nestes termos,
“embarque sua família na arca. Recolha também um macho e uma fêmea de cada
animal” e Noé obedeceu (Gn-7, 1-3).
Conta-nos uma
lenda nômade, que no dia em que o velho Noé começou a recolher na arca os
animais, já fazia uns 5 anos que a lesma fazia por escalar por uma das paredes
da arca a fim de alcançar a soleira da porta da embarcação e ali pudesse
permanecer e tomar o seu lugar.
Mais do que
devagar quando ela levou uma das suas garras para firmar-se ao batente da
porta, infelizmente, o inesperado aconteceu; ela desequilibrou-se vindo a
baixo, lhe causando um enorme desserviço, e indignada desabafou: “maldita seja
a pressa”.
Mas, no entanto diz à falácia que a mãe natureza compadecida em ver
a tamanha e a excêntrica vagareza deste animal, deu lhe uma segunda chance de
embarcar na arca; pois ainda restavam diz a lenda, outros 10 anos para que os
outros animais também se precavessem e se alojassem na arca.
Milênios já se
passaram com a lesma na história e ela como sempre continua; devagarinho,
tranqüila, sem pressa, sossegada, e apostando em suas limitações e, preferem viver em ambientes com taxa / 0 de Banda-larga
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