Elas fazem parte
das aves psitacídeas distribuídas por quase todo Brasil, verde, com vértice
verde-azulado, fronte escarlate-claros, parte basal da cauda vermelho-escura, e
parte terminai e rêmiges azuis. Alimentam-se de amêndoas como nozes, jatobá,
castanhas, como, macaúbas, canjerana, palmito, coquinhos, gira-sol, milho
verde, etc. Vivem em bandos e nidificam em lugares de difícil acesso humano, e
exibem beleza rara. Estas são aves consideradas monogâmicas, a saber, elas
formam um casal exclusivo que vive junto o resto da vida.
SAUDADE DAS MARITACAS NO MILHARAL
" Quando eu vejo as
maritacas sobrevoando de um lado para o outro acho isso bonito, mas sei também
que é bem triste, ver estas aves procurando refugio nos bairros vilas e
povoados; pra começar, elas nunca foram aves citadinas; já não tem mais
procedência, na realidade não há onde ter permanência, na cidade não tem
milharal, a cultura da cidade, é abrupta e, é total a incapacidade que hoje
envolve o homem moderno; mas mesmo assim, perdidas, as inocentes maritacas
sobrevoam os conjuntos habitacionais, talvez em busca de uma identidade. já que
agora, fora de seu habitat são criaturas secundarias e refugiadas.
Portanto, observo-as como fruto
do total menosprezo causado por conta da exploração ilimitada do homem máquina;
elas que, infelizmente, seguem em total extinção.
Pobre maritacas que, sobrevoam as
pequenas e as médias cidades; elas que, no seu barulho e linguagem velada, já
não sabem mais para que lado pender. Realmente, é um grito de lamento, de quem
está desterrado. Ai! ".
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